quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Professor que fez 'aula extra' com sexo e drogas é preso em Maricá

Foi preso pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (12), em Maricá, o o professor de história Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos. Ele é acusado de promover "aulas extras" com sexo e drogas envolvendo alunos de uma escola particular da Zona Norte do Rio. Gustavo foi denunciado pelo Ministério Público (MP-RJ) por  induzimento e instigação ao uso de drogas e estupro de vulnerável.

Policiais da 38ª DP (Irajá) encontraram o acusado na casa dos pais em Maricá, na Região dos Lagos do Rio.

Foi feito um registro de ocorrência na 38ª DP (Brás de Pina). De acordo com a Polícia Civil, os jovens e funcionários do colégio foram ouvidos e os laudos analisados. O inquérito foi relatado à Justiça do Rio. A denúncia, assinada pelo promotor Alexandre Themístocles de Vasconcelos, diz que "o professor, no ambiente escolar, difundia entre os alunos do ensino fundamental a ideia do consumo de drogas". Ainda de acordo com a denúncia, sob pretexto de dar aulas particulares de reforço, Gustavo "induziu os adolescentes a combinarem um encontro fora do horário escolar e longe da vista dos responsáveis".De acordo com a denúncia, sete alunos – todos menores de idade- estariam envolvidos no episódio. De acordo com o MP-RJ, o professor deu LSD aos adolescentes, que teriam consumido a droga. Ele também teria beijado duas adolescentes e tido relações sexuais com uma delas. O caso aconteceu no dia 9 de outubro deste ano, na casa de um dos estudantes.

Segundo o MP, no local, o professor preparou uma macarronada e, logo após o almoço, dividiu a droga entre os alunos, recebendo a quantia de R$ 25 de cada um. Apenas uma delas recusou LSD. De acordo com a denúncia, os outros alunos usaram a droga. "Os demais alunos tomaram a droga, sentindo alucinações, paranoia, confusão e perda do controle emocional", diz o texto.

Os abusos contra duas adolescentes aconteceram em seguida, segundo o Ministério Público, que destaca que o professor se aproveitou da falta de discernimento das vítimas, em razão do uso da droga.

"Logo depois de intoxicar dolosamente seus alunos, na sala daquela residência, na presença de todos, o denunciado, com vontade livre e consciente e intuito de satisfação da própria lascívia, praticou atos libidinosos com as adolescentes que não podiam oferecer resistência em razão dos efeitos decorrentes da droga. Com ambas (..),  o denunciado trocou beijos lascivos e manteve contatos voluptuosos. (...) Prevalecendo-se da completa falta de discernimento da vítima, levou a adolescente para o quarto, constrangendo-a à conjunção carnal [relações sexuais]".  

De acordo com o MP-RJ, Gustavo teria confirmado à direção da escola que participou da reunião e do consumo de drogas.
Com informações do G1

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