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Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia |
A prisão de 17 pessoas nesta quarta-feira, na Operação Lucro Fácil, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, desmantelou uma quadrilha de agiotas e que tinha ligação com um político que não teve o nome divulgado. De acordo com o promotor Marcelo Maurício Arsênio, a rede de agiotagem comandada por José Ricardo Pereira da Costa, preso na sua mansão em Niterói, doou R$ 2 milhões para a campanha de um candidato derrotado a prefeitura do interior do estado nas eleições de 2012.
Segundo o promotor, o objetivo era fazer com que a empresa de coleta de lixo, de propriedade de José Ricardo, vencesse a licitação no município do candidato. "A corrupção eleitoral não foi o alvo da investigação, mas tenho certeza que a irregularidade vai ser apurada", disse Marcelo Maurício, afirmando que o politico foi candidato a deputado nas últimas eleições.
"Os empréstimos eram feitos, e as cobranças eram de até 40% de juros mensais. As escutas telefônicas mostram as intimidações e ameaças de mortes aos devedores", diz.As informações serão encaminhadas ao promotor eleitoral da respectiva comarca para que apurem a denúncia. Já Cláucio Cardoso da Conceição, coordenador do Gaeco, os criminosos faturavam até R$ um milhão por mês, num esquema que envolvia várias cidades do estado.
As investigações começaram há dois anos, após denúncias de pessoas que vinham sendo extorquidas em Macaé. Foram denunciadas 47 pessoas e entre elas tem dois policiais civis e um militar. Além dos 17 acusados, foram apreendidos nesta quarta um revólver calibre 38, uma granada e oito cheques de devedores, que somados chegam a R$ 38 mil.
Quadrilha atuava em diversos municípios do estado
De acordo com a denúncia, a quadrilha agia em escritórios de agiotagem espalhados nos municípios de Macaé, Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias, Queimados, Barra Mansa, Nova Iguaçu, Parati, Itaguaí, Campos, e outros municípios. Caso houvesse inadimplência ou atrasos no pagamento, as cobranças eram realizadas mediante extorsão e roubo praticados pelos membros da quadrilha, envolvendo ameaças e violência física contra os devedores ou seus familiares.
Para perpetuar a dívida, a quadrilha inibia o pagamento integral do débito, ludibriando o devedor a pagar somente o montante dos juros, somando assim mais juros ao saldo devedor remanescente.As vítimas compareciam aos escritórios e forneciam cópias de documentos pessoais, contracheques, endereços residencial e profissional para conseguirem os empréstimos. O grupo não exigia qualquer comprovação de renda ou patrimônio como "garantia", bastando apenas o fornecimento dos dados e o preenchimento de um cadastro.
Com o negócio fechado, a quadrilha entrava em contato com um escritório central, chamado de "controle", onde todas as informações para a coordenação das ações eram registradas. Os escritórios recebiam codinomes para identificação entre os próprios integrantes da quadrilha, como “Marte, “Mercúrio”, “Saturno”, “Júpiter”, “Terra”, “Plutão”, “Sardinha”, “Tainha” e “Garoupa”, entre outros.
Fonte: O Dia
"Os empréstimos eram feitos, e as cobranças eram de até 40% de juros mensais. As escutas telefônicas mostram as intimidações e ameaças de mortes aos devedores", diz.As informações serão encaminhadas ao promotor eleitoral da respectiva comarca para que apurem a denúncia. Já Cláucio Cardoso da Conceição, coordenador do Gaeco, os criminosos faturavam até R$ um milhão por mês, num esquema que envolvia várias cidades do estado.
Quadrilha atuava em diversos municípios do estado
De acordo com a denúncia, a quadrilha agia em escritórios de agiotagem espalhados nos municípios de Macaé, Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias, Queimados, Barra Mansa, Nova Iguaçu, Parati, Itaguaí, Campos, e outros municípios. Caso houvesse inadimplência ou atrasos no pagamento, as cobranças eram realizadas mediante extorsão e roubo praticados pelos membros da quadrilha, envolvendo ameaças e violência física contra os devedores ou seus familiares.
Para perpetuar a dívida, a quadrilha inibia o pagamento integral do débito, ludibriando o devedor a pagar somente o montante dos juros, somando assim mais juros ao saldo devedor remanescente.As vítimas compareciam aos escritórios e forneciam cópias de documentos pessoais, contracheques, endereços residencial e profissional para conseguirem os empréstimos. O grupo não exigia qualquer comprovação de renda ou patrimônio como "garantia", bastando apenas o fornecimento dos dados e o preenchimento de um cadastro.
Fonte: O Dia
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