Quem atravessa a Praça Orlando de
Barros Pimentel desde o último domingo, dia 23/06, se surpreende com a visita
de 25 formigas gigantes saídas de um grande formigueiro na porta da Casa de
Cultura de Maricá.
A intervenção, fruto da
criatividade dos artistas locais Rosaura e Alexandre Shiachticas, foi
intitulada “Formigas Trabalhadoras” e preparada com cocos recolhidos no lixo e
galhos de palmeiras. O trabalho, segundo os autores, surgiu da observação de
que muitos cocos são facilmente encontrados caídos no chão, sem
utilidade.“Estava limpando um coqueiro e comecei a viajar na semelhança entre
os cocos e a forma do corpo das formigas e aí não resisti em criar a exposição.
Espero surpreender as pessoas”, declara o artista, que pretende expor trabalhos
similares em municípios da região, como Cabo Frio e Armação de Búzios, além de
países como França e Itália – onde ele já trabalhou. “O coco nos permite
recriar macacos e libélulas e eles serão temas de nossos próximos trabalhos”,
antecipa Alexandre.
Morador de Bambuí, Alexandre tem
59 anos e vive há mais de 50 em Maricá. Começou, ainda criança, a pintar
quadros e vitrais e não parou mais. Ao longo de sua carreira artística, já
participou de cursos na França e na Itália. Numa dessas oportunidades, em
Veneza, criou um anjo em argila de mais de dois metros de altura.
Além disso, Alexandre e Isaura
também foram os responsáveis pela restauração da casa do professor e
antropólogo Darcy Ribeiro, no bairro de Cordeirinho - onde se destaca uma
escultura de Darcy. Também são deles as esculturas em bronze dos imortais
Antônio Callado, João Saldanha, Darcy Ribeiro e Maysa Matarazzo sentados à mesa
de um bar – obra instalada na margem do canal da Cidade, no Centro.
A obra “Formigas
Trabalhadoras”segue até o dia 12 de julho na fachada da Casa de cultura de
Maricá
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