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Presidente do PT-RJ anunciou no Facebook a expulsão de Mauro Henrique |
O prefeito Mauro Henrique Chagas, de São Sebastião do Alto, município da Região Serrana do Rio de Janeiro, será expulso do Partido dos Trabalhadores. A afirmação é do presidente do PT estadual, prefeito Washington Quaquá, que ficou indignado com a postura do gestor, flagrado em crime de corrupção passiva. O prefeito tinha cobrado propina para autorizar uma obra no município.
Em seu Facebook, o presidente do PT, anunciou a expulsão: “Quero aqui comunicar como presidente do PT do Estado que após consultar diversos membros da Executiva Estadual do partido que este prefeito de São Sebastião do Alto, que nem sabia que era de nosso partido, tamanha a falta de relações que possui conosco, antes mesmo de termos reunido a direção está EXPULSO do PT pela direção estadual, ad referendum no Diretório que ocorrerá no domingo”. E mandou um recado aos correligionários que não respeitarem a legenda. ”Que sirva de uma reflexão para as próximas eleições. Mais vale um prefeito petista de verdade do que 20 porcarias que sujam nossa imagem. Tá na hora de reagirmos e resgatarmos nosso partido!”, conclamou. Mauro Henrique Chagas foi preso na quarta-feira (18/03) pela Polícia Federal, em um posto de combustível localizado na RJ 101, em Macaé (RJ), ponto de encontro para recebimento da propina. Ele tinha cobrado R$ 100 mil para dar autorização ao início das obras de uma empresa que realizaria obras de saúde e saneamento no município. O valor representa 10% de duas licitações para execução de serviços. O empresário, cujo nome foi mantido em sigilo, colaborou, passando a informação para a Polícia Federal. Os agentes usaram roupas de uma suposta empresa de terraplanagem para se aproximarem do carro do prefeito e efetuarem a prisão. Mauro Henrique Chagas era Vice-prefeito e assumiu a posição de prefeito da cidade depois que o titular Carmond Bastos, também do PT, foi afastado acusado de irregularidades administrativas e instauração de uma CPI na Câmara de Vereadores. Foram oito crimes atribuídos à Carmond, incluindo fraudes em dispensa de licitação e aumento do próprio salário, sem lei nenhuma que instituísse essa decisão. Redação: Marinete Barros |
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