
O xerife da confraria, fundada em 1974, Nelson Couto, disse que o ato reforça a defesa da Petrobras como patrimônio do povo brasileiro. Empunhando cartazes com frases “O petróleo é nosso” e “A Petrobras é nossa”, os confrades tentaram convencer o representante da segurança da estatal de nome Alberto (não disse o sobrenome) de que a intenção não era criticar ninguém. “Para isso, tem o Ministério Público, tem a Polícia Federal”, destacou Nelson .
De acordo com o representante da Área de Segurança da Petrobras, a ordem de impedir a entrada não foi específica para o grupo cultural carioca, mas procurou evitar a entrada no prédio de manifestantes que promoviam manifestação em local próximo, na Rua Henrique Valadares, na Lapa. “Parece que a intenção de vocês é fazer um manifesto pacífico na porta da empresa”, disse Alberto a Nelson Couto. Embora o trato fosse amigável entre seguranças e os colegas da confraria, as grades permaneceram fechadas, vedando o acesso à escada da estatal, para a lavagem.
Como não teve acesso às escadarias, a confraria fez a lavagem e a varredura da empresa com galhos de arruda e pétalas de rosas na calçada mesmo, para “afastar os maus espíritos e o mau olhado”. Foram distribuídos pequenos galhos de arruda aos funcionários que entravam e saíam da companhia, na hora do almoço.
Fundada inicialmente por 13 homens, a confraria tem atualmente dez membros. O fundador, Júlio Ribeiro Júnior, que morreu hoje, está sendo velado no Memorial do Carmo, no Caju, na zona portuária.
Fonte: Agência Brasil
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