O
prédio da Câmara Municipal do Riopermanece ocupado por um grupo de 12 manifestantes na manhã desta segunda-feira (12).
Barracas foram montadas na frente a escadaria da Câmara, na Cinelândia, no
Centro da cidade.O protesto começou na sexta-feira (9), com jovens invadindo
plenário e exigindo mudanças na composição da CPI dos Ônibus. Eles querem que
somente vereadores que assinaram o pedido de abertura da CPI integrem a
comissão.
Na madrugada de domingo (11), um grupo de 40 ativistas deixou o
prédio. Eles saíram gritando palavras de ordem. Segundo a Polícia Militar até o
fim da tarde de domingo, apenas 12 pessoas continuavam no interior do prédio,
como mostra o Bom Dia Rio.
No sábado
(10), seis vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Jorge Felipe, se
reuniram com os manifestantes e receberam uma lista com reivindicações.Eles
querem a anulação da sessão que elegeu os vereadores Chiquinho Brazão e Doutor
Uóston, do PMDB, como presidente e relator da CPI dos Ônibus.
Eles e outros dois parlamentares que compõe a CPI, Jorginho da
SOS, também do PMDB, e Renato Moura, do PTC, não assinaram o requerimento para
a criação da comissão. O quinto integrante, autor do requerimento, é o vereador
Eliomar Coelho, do PSOL.
À saída da reunião, o único a falar foi o vereador Jefferson
Moura, do PSOL. Segundo ele, o impasse criado com a eleição do presidente e do
relator da CPI tem uma saída política.
“Há possibilidade de renuncia, há possibilidade de recomposição.
Essa reunião já foi fruto da pressão da opinião pública do Rio de
Janeiro. Então, tudo é possível nesse momento”, disse o
vereador.
Os vereadores que participaram da reunião vão levar aos demais
parlamentares uma carta com as reivindicações dos manifestantes. A reunião
entre nos vereadores vai ser nesta segunda-feira, às 10h, mas já se sabe que
será aberta ao público.
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